Apesar de surgirem novas tecnologias que mecanizem o trabalho no campo e estimulem o êxodo rural, algumas funções nenhuma máquina conseguirá executar. Esse é o caso dos tratadores de animais, já que a relação com o gado ou cavalo é essencial para a tarefa. É preciso lidar diretamente com o bicho e adquirir confiança e respeito, já que se está lidando com uma vida. Talvez os donos desses animais não valorizem a profissão como deveriam, mas sem dúvida, os trabalhadores são essenciais para o estímulo e o rendimento dos equinos e bovin nas competições.
A indústria até tenta lucrar com essa tarefa vendendo tratadores automáticos, mas é uma porcentagem ínfima de todo o trabalho que os profissionais têm. Comprar esse produto não vai fazer os empregados dormirem até mais tarde ou a trabalharem menos, e sim privar aquele contato de cumplicidade que ocorre nos momentos em que os animais são alimentados.
Eu Tenho PROFISSÃO
Making Off da Revista
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Um trabalho vivo
will.i.am e suas várias utilidades
Curso de mestre de obra a distância
Antes de firmar sua vontade em crescer profissionalmente na construção civil, cursou dois anos de pedagogia, mas abandonou a faculdade, devido a questões salariais e depois de perceber que não era muito o que queria.
Agora Faquineti quer crescer na construção civil "Eu quero ser um mestre de obras, estou fazendo um curso a distância para isso", diz.
O link para você conhecer mais sobre o curso de mestre de obra a distância é esse: http://curso-mestre-obras.institutouniversal.com.br/EAD/curso_a_distancia.php?curso-CursodeMestredeObras
Agora pra você saber mais histórias interessantes de pedreiros e mais sobre o Wagner Luiz Faquineti , é só lendo a Revista Eu Tenho Profissões.
Demos créditos a quem merece ser creditado.
A coleta não pode parar! - é o que dizem o coordenador da coleta de Maringá - Claudio Parigozo - e os demais coletores também. Realmente não pode. Afinal, como ficaria a cidade se esses profissionais não trabalhassem por três dias que seja (tempo em que está chovendo em Maringá)? O mínimo que fazemos é pensar na função social que cada um destes profissionais exercem na nossa sociedade. Eles podem até não ganhar tão pouco (com os adicionais noturno e insalubridade até dá para viver), mas enfrentar essa chuva, frio, sol, sacos de lixo que pesam quilos e mais quilos, cheiro ruim, objetos cortantes, dentre outras coisas, realmente não é fácil. As vezes paro para pensar também que devo parecer chato com meus textos que "defendem fielmente" os profissionais. Posso até estar sendo inconveniente, mas garanto que muitos dos que estão lendo essa publicação não gostariam de estar na pele destes profissionais por meia hora que seja. É necessário valorizar. Cada profissão tem suas peculiaridades, seus defeitos e qualidades, mas essas características devem ser balanceadas. Assim, as virtudes prevalecem. Demos créditos a quem merece ser creditado. Muitos profissionais reclamam por condições ruins, salários baixos e tudo mais, até mesmo nós jornalistas. Mas como certa vez li em um comentário (não me lembro de quem), se é para valorizar este tipo de cidadão que o Jornalismo é feito, quero ser Jornalista para SEMPRE.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Equilibristas de restaurantes
Problemas no dente? Chame um pedreiro!
Um produto derivado do cimento usado na construção civil mostrou-se eficiente em área bem mais delicada: o tratamento de canal dentário. Os resultados iniciais mostram que ele é mais resistente, mais barato, causa menos inflamação e mancha menos o dente do que outros produtos disponíveis no mercado. Conheça mais um pouco do EndoBinder, o "cimento para dentes".
No primeiro teste, as amostras foram submetidas a compressão. Depois, o produto e o similar foram aplicados no dorso de ratos, região com tecidos semelhantes aos dos nervos dos dentes humanos. O produto foi aplicado também em dentes de porcos, cujo efeito ainda está sendo analisado, para então ser utilizado em pacientes.
O “cimento reparador” é chamado de aluminoso e desenvolvido sob a coordenação do professor Victor Carlos Pandolfelli, da UFSCar. O produto, que teve a patente licenciada pela universidade, foi batizado de EndoBinder. Ele é formado por uma composição à base de cimento de aluminato de cálcio (óxidos de alumínio e cálcio) com alta pureza misturado a aditivos que permitem aplicações na área da endodontia.
“Até o momento, nosso cimento tem sido usado com sucesso em três casos clínicos: tratamentos de perfurações das paredes do canal da raiz do dente, obturação da ponta da raiz dentária e como selador em quadros que o dente passa a ser absorvido pelo próprio organismo. Nesse caso, o cimento cria uma barreira de proteção na região da absorção”, explica o engenheiro Hebert Rossetto, um dos sócios da Binderware.
A diferença também se vê no bolso: um grama do selante comercial é vendido por R$ 250. O novo produto pode custar até 50% menos. Segundo Victor Pandolfelli, o produto tem princípio ativo similar ao do cimento convencional, mas grau de pureza compatível com o organismo.
fonte: http://www.consuladosocial.com.br/?p=113720
Quem bate? É o frio!
Com as temperaturas baixas dos últimos dias, muita gente desenterrou os cobertores e edredons dos armários. Homens, mulheres e crianças passam a se vestir de maneira mais elegante, e principalmente as mulheres apostam em modelitos mais refinados para enfrentar o inverno.
Toucas, luvas, cachecóis. Elementos que não podem faltar ao sair de casa e enfrentar as ruas geladas de Maringá. Na madrugada de ontem, os termômetros registraram 2,3ºC. Para quem trabalha durante o período noturno, enfrentar o frio é mais um obstáculo a ser vencido – nessa situação se encaixam muitos dos personagens que passaram pela vida dos estudantes de jornalismo do terceiro ano: frentistas, coletores de lixo. Nessa, embarcam também os que levam a sério o ditado que “Deus ajuda quem cedo madruga”, como os feirantes, cortadores de cana, cuidadores de idosos e bombeiros.
Falar que sofrer com a exposição às baixas temperaturas é fácil. Na madrugada de ontem, o morador de rua Darci Rosa da Silva tentava controlar a temperatura do corpo com a ajuda do tapete de um hospital de Maringá. O serviço de abordagem recolheu 22 pessoas que estavam passando frio e perambulavam pelas ruas e avenidas da cidade. É geralmente nessa estação que muitos usuários de drogas procuram ajuda - cabe a nós interpretar se é por força de vontade de reconstruir a própria vida ou simplesmente fugir do frio.
Segundo o secretário da Sasc, Ulisses Maia, a equipe de abordagem de rua vai ter mais trabalho durante os dias do inverno: o atendimento, que antes era feito até as 23h, será integral, atendendo a população durante 24h. Mais trabalho para os educadores de base a partir de agora.
Foto: Ana Luiza Verzola
“Minha vassoura é meu passaporte”
Foto: Alexandre Cassiano/Agência o Globo/ Retirada do site globo.com |
Principalmente nos dias que antecedem o carnaval, ouvir falar nesta figura é quase "lei". O personagem ficou conhecido por sua animação ao varrer os vestígios de uma escola de samba, entre uma apresentação e outra, no sambódromo do Rio de Janeiro. Com acrobacias e parecendo um legítimo mestre-sala, o profissional da coleta de lixo da "cidade maravilhosa" mostrava que tem o "danado do samba no pé carioca". Após sua aparição, tanto no sambódromo quanto na TV, vários convites artísticos surgiram. Renato sorriso passou, então, a participar de comerciais de televisão, ao lado de atrizes e modelos internacionais, como Gisele Bundchen. Participou, ainda, de programas da Televisão brasileira, novela da Rede Globo, shows na Europa e sempre é convidado para dar palestras motivacionais em empresas.
O intrigante é que, mesmo com tanto sucesso, Renato não largou do trabalho na Secretaria de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro, onde está há 15 anos. Em 2009, ao ser questionado por estar trabalhando na prefeitura mesmo depois do sucesso, o gari disse a seguinte frase: “Minha vassoura é meu passaporte”, explicando que, sem o trabalho, não conseguiria tamanho sucesso. Neste ano, o terceiro consecutivo, o "Sorriso" esteve na Sapucaí, desfilando com a São Clemente e participando do camarote da Brahma, mas vestido com o uniforme de trabalho, já que ainda exercia a função entre os intervalos de uma escola e outra.
Fones de pesquisa:
http://colunistas.ig.com.br/mauriciostycer/2009/02/14/renato-sorriso-%E2%80%9Cminha-vassoura-e-meu-passaporte%E2%80%9D/
http://carnaval.uol.com.br/2011/ultimas-noticias/redacao/2011/03/07/atracao-da-sapucai-gari-renato-sorriso-chega-ao-camarote-de-cervejaria.htm