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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Demos créditos a quem merece ser creditado.

O dia super chuvoso em Maringá. Faz muito frio também. Parei aqui na minha casa, quentinha e seca, para pensar em uma coisa: como devem estar os coletores de lixo nesta hora? Pois é, com uma capa de chuva, no meio deste "toró" de água e com esse frio no rosto, mas mesmo assim, devem estar continuando o trabalho.
A coleta não pode parar! - é o que dizem o coordenador da coleta de Maringá - Claudio Parigozo - e os demais coletores também. Realmente não pode. Afinal, como ficaria a cidade se esses profissionais não trabalhassem por três dias que seja (tempo em que está chovendo em Maringá)? O mínimo que fazemos é pensar na função social que cada um destes profissionais exercem na nossa sociedade. Eles podem até não ganhar tão pouco (com os adicionais noturno e insalubridade até dá para viver), mas enfrentar essa chuva, frio, sol, sacos de lixo que pesam quilos e mais quilos, cheiro ruim, objetos cortantes, dentre outras coisas, realmente não é fácil. As vezes paro para pensar também que devo parecer chato com meus textos que "defendem fielmente" os profissionais. Posso até estar sendo inconveniente, mas garanto que muitos dos que estão lendo essa publicação não gostariam de estar na pele destes profissionais por meia hora que seja. É necessário valorizar. Cada profissão tem suas peculiaridades, seus defeitos e qualidades, mas essas características devem ser balanceadas. Assim, as virtudes prevalecem. Demos créditos a quem merece ser creditado. Muitos profissionais reclamam por condições ruins, salários baixos e tudo mais, até mesmo nós jornalistas. Mas como certa vez li em um comentário (não me lembro de quem), se é para valorizar este tipo de cidadão que o Jornalismo é feito, quero ser Jornalista para SEMPRE.

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