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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Quem não ganhou dinheiro conta "apenas" as histórias

Para os reportes da Eu Tenho Profissões, incorporar os personagens trabalhando por alguns dias não rendeu muito lucro, pelo contrário, lá se foram os últimos trocados dos pobres estudantes. Mesmo assim, as histórias são muitas, sejam elas cômicas ou não. No último dia em que a reportagem foi fotografar os funcionários da coleta de lixo de Maringá, isso não foi diferente. Os risos e trapalhadas foram inevitáveis. Tanto repórter como fotógrafa "desfilavam" dentro da cabine do caminhão de lixo, conhecendo um pouco dos quase 100 km de trajeto que os coletores teriam de percorrer. Eles olhavam o resultado do que foi quase que um ensaio fotográfico dos ilustres profissionais no ócio do ofício. Conversando com o motorista e observando o vasto e estranho bairro, eles tentavam colher algumas informações a acrescentar em suas histórias de início de aula. Quando, de repente, surge a pergunta: "O que é isso?" Ela apontava com o dedo para um espaço cheio de mato e com  (o que parecia ser) uma construção simples de madeira em desuso. A resposta não poderia ser diferente para quem se divertira tanto naquele dia: "Um rancho fundo, em pra lá do fim do mundo". Os três caíram na risada. Passado um tempo algo teria acabado com a graça toda. Ambos os reportes se continham para não estrangular o motorista. Isso mesmo, aquela (mal)dita música era assoviada pelo homem há mais de meia hora (ou, pelo menos, parecia tudo isso), eles imploravam em pensamento para aquilo chegar ao fim. Santo fiscal de coleta que chegou bem na hora para buscar os (ben)ditos estudantes.

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