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quarta-feira, 22 de junho de 2011

"8766 é o COBOM..."














É assim que Sargento Antonio chama o Caminhão de Combate a incêndio (ABTR) , quando precisa passar ou pedir algum dado de uma ocorrência, porque cada viatura, é chamada pelo número. Sargento Antonio, é um dos responsáveis pelo comando do COBOM, que é o Centro de Operações do Corpo de Bombeiros. Como o atendimento tem que ser rápido, em quase 100% das vezes os Bombeiros saem do quartel sem saber ao certo do que se trata a ocorrência. Tudo é passado via rádio pelo COBOM, que apura as informações.
Uma sala ampla com mesas cheias de rádios e telefones tocando o tempo todo. Barulho que não acaba mais. O difícil é conseguir prestar atenção em tudo ao mesmo tempo. A rotina dele e das outras pessoas que ficam na sala de operações é bem corrida. Sem conta os trotes passados porque não tem o que fazer. Ao todo 80% das ligações, são de "alarmes falsos". O Sargento conta, que com o tempo, se aprende a diferenciar uma ocorrência de verdade, de um trote qualquer. O problema é quando há dúvida. Neste caso a viatura é deslocada, porque realmente uma vida pode estar precisando de atendimento. Só que em situações como essa, muitas viaturas já "perderam tempo", chegaram ao QTH (local) e descobriram que tudo não passava de armação. Em outros casos, a viatura desloca e no meio do caminho recebe um QTA, que é o cancelamento da ocorrência. Ou seja, foi descoberto que era trote.
É importante lembrar que as ligações são todas rastreadas pelo Centro de Operações.
Passar trotes em lugares como o Corpo de Bombeiros, que necessitam de informação para conseguir chegar até o local do acidente, por exemplo, é falta de respeito com o próximo.

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