Me recordo ainda do dia em que escolhemos as profissões para a revista que em breve estará em nossas mãos. Quando soube do tema da Eu Tenho deste ano, já me assustei, o que iria me reservar? A professora ía colocando as profissões no quadro, e eu me assustava ainda mais: lixeiro, bóia-fria, tratador de cavalos, frentista, garçom. Sinceramente? Já queria fugir para o lugar mais próximo, mas ao mesmo tempo pensava em quão desafiador poderia ser viver quaisquer dessas profissões citadas acima. Mas o ser que vos fala curte festa, música e pessoas, logo já sugeriram uma profissão: DJ. Já se ouvia burburinhos na sala, a profissão era muito simples, não passaria nem perto daquelas que estavam designadas aos outros aspirantes a jornalistas. Mas não foi bem o que eu pensei, sabia que a tarefa de um disc-jóquei não era das mais fáceis.
Como sempre frequento danceterias pela cidade, em meio à música e pessoas dançando, sempre ficava olhando para o DJ, suas caras e bocas, seus modos de agitar o público, e pensando no quanto de dedicação era reservado para aquele momento.
Na revista, veremos mais sobre o quão agitada é a vida de um DJ. Parece fácil? Parece, mas convenhamos que não é tão fácil manter um público dançando por mais de cinco horas, certo?
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