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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Uma lição de amizade...

E quem é que disse que vida de jornalista é fácil? Pois é, tem que botar a mão na massa, ou no meu caso, no cocô de cavalo! Argh!

Não vou dizer que a experiência foi maravilhosa, porque estaria mentindo. Mas posso garantir que foi um tanto quanto curiosa, tendo em vista que sou 100% garota da cidade, sem quaisquer contatos com animais que não fossem gatos e cachorros. E, definitivamente, a sujeira da Cecília e da Olívia – minha gata e cachorra, respectivamente -, não tem cheiro tão forte e desagradável quanto a dos cavalos.

Limpar as baias foi tarefa cansativa, levando-se em consideração que a pessoa que vos escreve nunca pegou realmente no pesado. O medo dos cavalos demorou um pouco a passar, foi preciso ter confiança nos tratadores que estavam ao meu redor e garantiam não haver perigo. O meu pavor de galinhas? Esse só me fez passar vergonha e gritar sempre que uma se aproximava. Mas, ao final do dia, após limpeza e tratamento, eu só queria a minha cama.

A lição tirada desses momentos? Que conseguimos enxergar a pureza nos olhos dos animais e estabelecer um elo. Dois dias foram poucos, mas pude notar que a relação que construo com animais pequenos, também pode acontecer com os de grande porte. Que o tamanho físico dos cavalos, não chega nem perto do tamanho da sensibilidade que eles possuem. Cachorros são amigos do homem, mas os melhores amigos são aqueles que têm cumplicidade no olhar. E isso, os equinos também têm de sobra!

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